Em Buenos Aires

sábado, 21 de janeiro de 2012

Viajando com bebê II



Depois de toda a confusão de aeroporto, avião, embarque, desembarque, vocês chegaram. E agora?

Agora, você corre o risco de fazer uma mega programação que não tem nada a ver com criança e acabar se estressando e estressando a criança ou ficar praticamente trancada para poupar o bebê. Eu já fiz os dois. Mas a melhor opção é conseguir se divertir respeitando os limites do seu filho.

Dependendo da idade, a criança é mais ou menos tolerante a certos passeios. Por exemplo, bebês pequenos ficam super bem em restaurantes, mas os maiores são ótimos companheiros de atividades ao ar livre. Crianças são sempre cuiriosas, então, é fácil tornar um museu interessante. Mostre, aponte o que tem de novo e diferente.

É claro que viajando com um bebê é complicado sair pela manhã e só voltar a noite. Precisa dar uma parada, até mesmo para a mamãe descansar. Mas por outro lado, você tem que quebrar alguns paradigmas. Não dá pra viajar seguindo uma rotina rígida. Nós adultos também quebramos a nossa rotina quando viajamos, não é mesmo??

O bebê certamente sobreviverá (o meu, pelo menos, sobreviveu) se não comer três tipos de verduras, dois de legumes, dois de grãos, três porções de frutas e se não alternar carne vermelha e branca por alguns dias. A regra de ouro é simplificar. Iogurte, potinho, suco de frutas e biscoitos são muito mais práticos e fáceis de carregar. A soneca da tarde pode ser durante um passeio, no carrinho.

Só com uma coisa não dá pra descuidar: a higiene do bebê e dos utensílios. Principalmente, dos bebês com menos de um ano. Por isso, na hora de programar a viagem é melhor dar preferência a um flat, apart, apartamento de temporada. Mas se o único jeito for mesmo hotel ou pousada (já ficamos algumas vezes), peça ajuda aos funcionários para esterilizar mamadeiras na cozinha, fever água, etc Geralmente, eles também oferecem bercinho e cadeira de alimentação.

Viagem é sinônimo de diversão. Por isso, use a criatividade para superar a falta da estrutura que tem em casa. Um banho de chuveiro ou balde, por exemplo, pode se transformar numa grande farra. Um city tour pode muito bem ser feito com um carrinho. E já pensou se a sua mãe deixasse você almoçar danoninho, como você teria achado divertido?

Para não se estressar, é bom deixar um pouco de lado todos aqueles conselhos das avós, tias e pediatras (e dos blogs, inclusive, deste). Siga sua intuição de mãe que tudo dá certo. Afinal, como diz uma amiga minha, ser boa mãe é ter filho feliz.

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